quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Published on Jan 16, 2013
PONTOS NEGATIVOS DO LEITE
Desde um estudo ocorrido em 1965, na Escola de Medicina de Johns Hopkins, que
concluiu que 15% dos pacientes de raça branca e uns 75% de raça negra não toleram o
consumo de leite devido á lactose, iniciou-se uma seqüência de inúmeros estudos
comprovando os efeitos negativos desse alimento em nossa dieta. Hoje sabemos
inclusive que essas percentagens são muito maiores.
Por esses motivos encontrados em estudos científicos, alguns profissionais adotam a
postura de não inclusão de leites e alguns derivados, pois estudos mostram que algumas
substâncias presentes nesses produtos atrapalham o processo de digestão e podem
levar a inúmeros distúrbios, inclusive aumento de gordura abdominal.
O leite de vaca, seja integral, desnatado, ou semi, contém um tipo de carboidrato
denominado lactose, que por sua vez apresenta difícil digestão. Estudos científicos
garantem que a partir de 4 anos de idade, não conseguimos mais produzir a enzima
lactase que digere a lactose. Essa lactose, quando não digerida, permanece no intestino
onde sofre ação de bactérias fermentativas, ocasionando a formação de ácido lático e
outros ácidos, causando: náuseas, gases, cãibras, distensão e cólica abdominal,
flatulência e diarréia, que se manifestam entre 30 minutos e 2 horas após a ingestão de
alimentos que contenham lactose. Em alguns casos, pode ocorrer -- inclusive -- má
absorção dos nutrientes ingeridos.
Outros estudos vão além, pois mostram que o leite mais comum atualmente (de
caixinha), apesar de prático e rico em cálcio, contém patógenos mortos com o processo
de UHT (Ultra High Temperature). Estes patógenos podem ser percebidos pelo
organismo como um corpo estranho, desencadeando doenças como artrite ou
enxaqueca.
Além da lactose de dos patógenos mortos, a caseína é um dos principais componentes
alérgicos presentes no leite de vaca. Ela possui a propriedade de ativar células
mastóides, sendo que quando esta ativação se dá nas células mastóides presentes no Av. Alfredo Ignácio Nogueira Penido, 255 - Sala 301 - Edifício Le Classique -- Jardim Aquarius -- CEP 12246-000 -- São José dos Campos -- SP
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intestino, ocorre a liberação de histamina (resposta alérgica).Outra questão para a
exclusão total ou parcial desse alimento da dieta é a relação direta do consumo do leite
de vaca com a falta de ferro. No entanto, se a pessoa não ingerir o leite junto ou próximo
às refeições ricas em ferro (almoço e jantar), esse fato não acontece.
Muitos perguntam se os derivados do leite também tem esses efeitos maléficos. Sabe-se
que quando convertemos o leite em iogurte, muito da lactose é convertida em glucose ou
galactose, de mais fácil digestão sendo mais tolerados por pessoas que não toleram o
leite.
Outra questão muito comentada é a retirada do leite associada a falta de cálcio no
organismo, podendo levar a uma osteoporose precoce e outros distúrbios. No entanto, os
atuais fabricantes de soja adicionaram cálcio nos produtos, podendo assim substituir o
leite de vaca pelo de soja, que além de ter maior valor nutritivo, tem menor valor calórico.
O leite pode ainda ter associações a doenças ainda mais sérias, como é o caso de um
estudo realizado na Universidade de Colorado e outro da Escola de Medicina da
Universidade de Miami, que relacionaram o consumo desse alimento com a presença de
Nefrose em crianças com idades de 10 a 14 anos. A nefrose é uma alteração dos rins
que provoca uma perda permanente de proteínas pela urina, resultado em um nível baixo
de proteínas no sangue.
Outra parte do corpo que pode ser afetada pelo consumo do leite de vaca são os vasos
sanguíneos. Estudos recentes observaram uma relação da arteriosclerose com a
presença desse alimento na dieta diária. No entanto, vale afirmar que esses estudos são
recentes e ainda não conclusivos, sendo considerados apenas especulações.
CONCLUSÃO.

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